A Torre Malakoff, localizada no Recife Antigo, na cidade do Recife (Pernambuco), foi batizada com o nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a Guerra da Criméia (1853-1855).
Um decreto provincial de 1 de janeiro de 1834 criava o Arsenal da marinha, tendo o projeto arquitetônico sido feito em 1837.
Em 1853 foi iniciada a construção do então chamado Portão Monumental do arsenal da Marinha, na proximidade do Porto do Recife.
Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diario de Pernambuco a respeito da Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado de Pernambuco. Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, o batismo da torre com o nome Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal.
Quando os arsenais da Marinha foram extintos com o início da República, a Torre foi transferida para o patrimônio do Porto, sendo depois abandonada e ameaçada de extinção. A população, sob a liderança de instituições literárias e culturais do Recife, mobilizou-se contra a demolição, utilizando como exemplo a própria resistência de Malakoff na Guerra da Criméia, sendo então, utilizada como centro de irradiação da Cultura na cidade.
Ali funcionou, por algum tempo, um observatório astronômico que depois foi usado para estudos baseados na ciência.