Palenque é um sítio arqueológico maia situado próximo do rio Usumacinta, no estado mexicano de Chiapas, 130 km a sul de Ciudad del Carmen. Trata-se de um sítio de média dimensão, menor que Tikal ou Copán, que no entanto contem alguns dos melhores exemplos de arquitectura, escultura e baixos-relevos produzidos pelos maias.
As ruínas são formadas por um conjunto de cerca de 500 edifícios que ocupam uma extensão de mais de 15 km.
Acredita-se que a civilização maia de Palenque era originalmente liderada por mulheres. Estudos revelam que as ruínas do Templo de La Reina Roja são bastante mais antigas que as do palácio do Rei Pakal, descoberto em 1950. Junto às ossadas de La Reina Roja foram encontrados anéis, colares, brincos e braceletes, além de uma máscara e uma tiara, ambas feitas de jade.
Palenque foi descoberta em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas como cedro, coaba e chico sapote. Ao começar a explorar a região notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas.
As escavações foram feitas aos poucos. O Templo das Inscrições, por exemplo, onde foram encontrados 3 tabuleiros com 619 hieróglifos, foi descoberto em 1952. Já outros edifícios como o Templo de La Reina Roja e a Tumba dos Mortos, foram descobertos mais recentemente por arqueólogos mexicanos, em 1994 e 1993, respectivamente.