O Palácio de Miraflores é a sede da Presidência da Venezuela, localizado em Caracas. Tendo sua obra inciada em 1884, sob a direção de Giussepi Orsi, era a residência da família do presidente Joaquín Crespo Torres. Em 1900, o Governo comprou-a, e desde então têm abrigado o Despacho Presicencial. Situa-se num terreno irregular, em meio às colinas de Caracas.
A construção do Palácio de Miraflores teve início em 1884, sob a supervisão de Giuseppe Orsi, para servir de residência da família do presidente Joaquín Crespo. Crespo já não podia conciliar suas funções políticas com a supervisão da construção, tendo de contratar os pintores Julián Oñate e Juan Bautista Sales e seus times de artesãos. Como o estilo escolhido era o neoclássico, a família Crespo comprou móveis de Barcelona e San Juan de los Morros. O mármore aplicado em pequenas decorações também veio da Europa.
Em 1889, Crespo retornou de seu exílio, levando à conclusão da parte externa de Miraflores. Até então, a residência não possuía nome oficial, sendo chamada de "Miraflores" pelos habitantes em geral e "La Trilla" pelo próprio Crespo. Em 1893, a Revolução Legalista leva Crespo novamente à Presidência, o que contribuiu para conclusão do exterior do palácio. Em 1897, a fachada já possuía a forma atual, porém, após a morte de Crespo a conclusão dos detalhes voltou a sofrer embargos.
Em 1911, o Estado venezuelano adquiriu a propriedade do general Félix Galavis, tornando-o residência presidencial e sede de governo, já que abriga também o gabinete do Presidente, oficialmente denominado Ministerio del Poder Popular del Despacho de la Presidencia. Em 1964, a propriedade La Casona foi declarada oficialmente residência oficial do Presidente, fazendo com que Miraflores permaneça somente como sede da Presidência.