O Palácio de Marselisborg é uma residência da família real dinamarquesa. Localizada em Århus, funciona desde 1967 como a residência de verão da Rainha Margrethe II.
Em 1611, Frederico III estava com muitos débitos e foi forçado a entregar uma de suas propriedades reais para o principal credor, um comerciante holandês chamado Gabriel Marselis, que fornecia armas e sal para o governo dinamarquês. O rei então resolveu entregar Havreballegaard. Desde então, dois filhos de Marselis fixaram-se na área de Århus. Um deles, Constantine Marselis, mais tarde conseguiu com que Havreballegaard fosse elevado a domínio de um baronete, que se chamou Marselisborg. Entretanto, a família ficou impossibilitada de permanecer em Marselisborg, e o palácio, por duzentos anos, teve uma série de proprietários.
Em 1898, o Palácio de Marselisborg foi dado pelo povo dinamarquês ao então Príncipe Herdeiro da Dinamarca (depois Cristiano X), como um presente de casamento. A partir de então, ele e sua consorte, a Princesa Alexandrina, usaram a propriedade como residência de verão. O atual prédio foi reconstruído entre 1899 e 1902, pelo arquiteto Hack Kampmann.
Em 1967, Frederico IX transferiu o Palácio de Marselisborg à sua filha, a então Princesa Consorte Margrethe (depois Margrethe II), e ao seu consorte, o Príncipe Henrik. O casal real também usou a propriedade como residência de verão.
O jardim de trinta e dois acres foi projetado pelo arquiteto L. Christian Diedrichsen, tendo influência do tradicional estilo inglês; possui gramados cercados de árvores, lagos pequenos e ladeiras cobertas de arbustos.
Quando a Rainha e a sua família ficam no palácio durante o verão, ocorre uma cerimônia de troca de guarda à tarde. O palácio não fica aberto ao público, mas o jardim, em especial o jardim das rosas da Rainha, pode ser visitado quando a família real não está em Marselisborg.