O Palácio Beloselsky-Belozersky (também conhecido antes da Revolução como Palácio da Grã-Duquesa Elizabeth Fyodorovna, Palácio Sergei e Palácio Dmitry) é um palácio neo-barroco de São Petersburgo, situado na intersecção do Rio Fontanka com a Nevsky Prospekt. O palácio cor de malva encontra paralelo no Palácio Stroganov, desenhado por Bartolomeo Rastrelli na década de 1750, e erguido no lado oposto da Avenida Nevsky.
e da Ponte Anichkov na década de 1850.]]
.]] visto da Ponte Anichkov.]]
O Palácio Beloselsky-Belozersky teve as suas origens numa casa setecentista pertencente à Princesa Beloselskaya-Belozerskaya. Em 1799, esta contratou o arquitecto Fyodor Demertsov para renovar a estrutura numa expressão neoclássica. Depois do falecimento do seu filho, o palácio passou para a viúva deste, que prontamente voltou a casar com o Príncipe Vassili Kochubey, filho do Conde Viktor Kochubey.
É dito aos turistas que Kochubey desejou que o seu palácio rivalizasse com Palácio Stroganof, desenhado por Bartolomeo Rastrelli para aquela família no outro lado da rua. Contratou, então, o arquitecto Andreas Stackensneider e David Jensen para que estes produzissem uma réplica daquele palácio. Depois das renovações principais ocorridas entre 1847 e 1848, o palácio — completado com piano nobile, sala de concertos, pinturas de Van Loo, e igreja palaciana — adquiriu uma deslumbrante aparência rococó, o que contribuíu para que fosse comprado, em 1883, pelo Grão Duque Sergei Alexandrovich da Rússia, filho do czar Alexandre II da Rússia, para servir de sua residência principal.
no Inverno.]]
Depois do assassinato de Sergei, em 1905, a sua viúva, Elizaveta, tomou o véu e ofereceu o palácio ao seu sobrinho, Dmitry Pavlovich. Durante a Primeira Guerra Mundial o palácio alojou o Hospital Anglo-Russo. O Príncipe Dmitry vendeu-o nas vésperas da Revolução Russa de 1917; dois anos depois foi nacionalizado e passou a alojar um Soviet regional até 1991, quando foi designado como um centro cultural municipal. Os interiores rococó sofreram danos consideráveis durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido restaurados para a sua forma original em 1954; actualmente acolhem concertos de câmara para pequenas audiências.