Castelo de Warwick

Coordenadas: 52.2793° N 1.585° O</p></div>

A fachada leste do Castelo de Warwick vista do Rio Avon.

O Castelo de Warwick</ref> (em inglês: Warwick Castle, AFI: , worr-ik) é um castelo medieval situado em Warwick, a capital do Condado de Warwickshire, na Inglaterra. Situa-se numa colina dominando uma curva no Rio Avon. O castelo foi construído por Guilherme, o Conquistador em 1068 dentro ou adjacente ao burgo anglo-saxão de Warwick. Foi usado como fortificação até ao início do século XVII, quando Sir Fulke Greville o converteu numa casa de campo. Pertenceu à família Greville, cujos membro se tornaram Condes de Warwick em 1759, até 1978.

A partir de 1088 o castelo pertenceu tradicionalmente aos Condes de Warwick e serviu como símbolo do seu poder. O castelo foi tomado em 1153 por Henrique de Anjou, mais tarde Henrique II de Inglaterra. Serviu para deter prisioneiros, incluindo alguns da Batalha de Poitiers, no século XIV. Sob a posse de Richard Neville – também conhecido como "Warwick the Kingmaker" , "Warwick o fazedor de reis"– o Castelo de Warwick foi usado, no século XV, para aprisionar o rei inglês, Eduardo IV.

Desde a sua construção, no século XI, o castelo sofreu mudanças estruturais com a adição de torres e edifícios residenciais redesenhados. Originalmente, um castelo de mota de madeira, foi reconstruído em pedra no século XII. Durante a Guerra dos Cem Anos, a fachada virada para a cidade foi refortificada, resultando num dos mais reconhecíveis exemplos da arquitetura militar do século XIV. No século XVII, os campos foram transformados num jardim. As defesas do castelo foram reforçadas na década de 1640 para preparar o castelo para a ação na Guerra Civil Inglesa. Robert Greville, 2.º Barão Brooke, era um Parlamentarista e as forças Realistas montaram cerco ao castelo. Castelo de Warwick resistiu ao cerco e, mais tarde, foi usado para deter prisioneiros feitos pelos Parlamentaristas.

O Tussauds Group comprou a propriedade em 1978 e abriu-o como atração turística. O edifício é protegido como um Scheduled Ancient Monument (Monumento Antigo Classificado) e um listed building classificado com o Grau I.

Localização

O Castelo de Warwick visto da Igreja de Santa Maria.

O Castelo de Warwick está situado numa encosta de arenito sobre uma curva do rio Avon. O rio, que corre abaixo do castelo no lado leste, erodiu a rocha onde o castelo se ergue, formando um penhasco. O rio e o penhasco forma defesas naturais.

O castelo fica na cidade de Warwick; quando a construção começou, em 1068, quatro casas pertencentes ao Abade de Coventry foram demolidas para providenciar espaço. A posição do castelo torna-o estrategicamente importante na salvaguarda das Midlands contra rebeliões.

Durante o século XII, o Rei Henrique I suspeitou de Roger de Beaumont, 2.º Conde de Warwick. Para conter a influência do conde, Henrique agraciou Geoffrey de Clinton com uma posição de poder rivalizando com a do conde. As terras que lhe doou incluíam o Kenilworth Castle, um castelo de tamanho, custo e importância comparáveis reconstruído em pedra por Clinton, que fica cerca de 8 km (5 milhas) a norte.

O Castelo de Warwick fica a cerca de 1,6 km (1 milha) da estação de caminhos de ferro de Warwick e a menos de 3,2 km (2 milhas) da saída 15 da autoestrada M40; também fica perto do Aeroporto Internacional de Birmingham.

História

A história do castelo está intimamente ligada à dos Condes de Warwick, pelo que é difícil contar uma sem fazer referência à outra.

Antes do castelo

Um burh anglo-saxão foi estabelecido no sítio do futuro Castelo de Warwick em 914; a lenda diz que a construção das fortificações foi instigada por Ethelfleda, filha de Alfredo o Grande, a qual teria sido a primeira estratega militar a aproveitar as qualidades defensivas da zona. Mércia, o reino anglo-saxão central estava ameaçado pelos invasores dinamarqueses e, por esse motivo, Ethelfleda teria ordenado a construção de uma muralha de terra no cume da colina, para proteger o assentamento de Warwick, tendo sido um dos dez burhs envolvidos na defesa contra os saqueadores.

A sua posição permitia dominar a Fosse Way, assim como o vale do rio e a travessia sobre o Rio Avon. Apesar do motte a sudoeste do Castelo de Warwick ser chamado de "Ethelfleda's Mound" faz, de facto, parte das fortificações normandas posteriores, em vez de ser uma relíquia anglo-saxônica. Depois da Conquista normanda da Inglaterra, Guilherme estabeleceu um castelo do tipo motte-and-bailey em Warwick, em 1068, para manter o controle das Midlands à medida que ia avançando para norte, com ideia de dominar a zona e assegurar as suas linhas de abastecimento. Este tipo de castelos consiste num monte - no qual habitualmente se ergue uma torre de menagem - e uma muralha exterior, a qual forma uma cerca do pátio. O primeiro castelo que existiu em Warwick consistia num montículo artificial encimando o penhasco sobre o rio. Completando o montículo havia uma paliçada, dentro da qual se erguia uma torre quadrada de madeira. A cerca estava localizada à frente do montículo, separada por um fosso. Dentro da paliçada apinhavam-se os edifícios de madeira: uma sala com o teto de palha, uma pequena capela, uma cozinha, um forno de pão, uma cervejaria, alojamentos para a tropa, estábulos para os cavalos, a ferraria e a armaria.

Em recompensa pela sua fidelidade, Guilherme nomeou Henrique de Beaumont, o filho duma poderosa família normanda, como condestável do castelo. De acordo com a Gesta Regis Stephani, um texto histórico do século XII, Roger de Beaumont faleceu ao ouvir a notícia de que a sua esposa tinha entregue o castelo. Mais tarde, Henrique II devolveu o castelo aos Condes de Warwick, uma vez que estes tinham sido apoiantes da sua mãe, a Imperatriz Matilda, durante A Anarquia de 1135-1154.

Pátio do Castelo de Warwick, com a face interna da portaria à esquerda.

Durante o reinado do rei Henrique II (1154-1189), o motte-and-bailey foi substituído por um castelo de pedra. Nesta nova fase tomou a forma duma concha protetora com todos os edifícios construídos contra a cortina de muralhas. (1264-1267), tendo tomado o partido do rei, do qual era um inativo apoiante de Henrique III. Preparados para defender solidamente os seus interesses, tratavam de impor, mediante uma série de ordenanças, alguma forma de controle sobre o modo como o rei conseguia os seus rendimentos e regia o reino. Para alguns ordainers, as queixas sobre o poder real centravam-se na influência que Piers Gaveston, 1.º Conde da Cornualha, um cavaleiro gascão amante do rei, tinha na corte. Um grupo de magnatas, liderado pelo Conde de Warwick e por Thomas Plantagenet, 2.º Conde de Lancaster, acusou Piers Gaveston de roubar o tesouro real. Em 1312, num momento de elevada rigidez política, Gaveston rendeu-se aos ordainers com a promessa de que lhe poupariam a vida. No entanto, Guy de Beauchamp encarregou-se do prisioneiro e encarcerou-o no Castelo de Warwick. Depois dum julgamento abreviado, Gaveston foi condenado à morte e executado em Blacklow, às portas de Warwick, no dia 9 de junho daquele ano.

Brasão de Thomas de Beauchamp, 11.º Conde de Warwick.

Embora Guy tenha sucumbido três anos depois, o seu filho só lhe sucedeu no título em 1329 por ser menor de idade. Thomas de Beauchamp, 11.º Conde de Warwick, chegou à maioridade poucos anos antes de estalar a Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e a França. Em 1337, Eduardo III reafirmou as pretenções dos Plantagenetas ao trono de França e, em 1338, começou o grande conflito. Thomas destacou-se como um dos caudilhos favoritos do rei. Lutou em Crecy (1346) e em Poitiers (1356), sendo um dos primeiros cavaleiros da Ordem da Jarreteira. A sua posição nas hierarquias do exército inglês era tal que se converteu em conselheiro militar do filho de Eduardo III, o Príncipe Negro.

Foi Thomas de Beauchamp quem começou a profunda reconstrução do castelo no século XIV. A Torre Watergate também data deste período.

A Torre de César vista da entrada do castelo.

As torres de César e de Guy são residenciais e devem ter sido inspiradas em modelos franceses, como por exemplo as do castelo de Bricquebec. Ambas as torres têm mísulas e a Torre de César apresenta um único parapeito duplo. As duas torres também são abobadadas em pedra em todos os andares. A Torre de César continha uma "sombria" masmorra na cave; de acordo com a lenda local datada, pelo menos, de 1644, também é conhecida como Torre Poitiers tanto por os prisioneiros vindos da Batalha de Poitiers, em 1356, poderem ter estado ali encarcerados como pelo facto do resgate conseguido com a batalha ter ajudado a pagar a sua construção. As torres da portaria eram machicoladas.

A fachada voltada para o rio foi desenhada como um símbolo do poder e riqueza dos condes Beauchamp e pode ter sido "de um valor defensivo mínimo"; isto seguia a tendência dos castelos do século XIV serem mais afirmação de poder do que desenhados exclusivamente para uso militar.

O destino do filho do 11.º conde, Thomas de Beauchamp, 12.º Conde de Warwick, esteve sujeito às lutas internas e às purgas políticas que marcaram o reinado de Ricardo II. Num novo confronto entre elementos da nobleza e da Coroa, Thomas e outros quatro senhores obrigaram Ricardo, no "Parlamento Desapiedado" de 1388, a destituir ou a executar alguns dos seus favoritos. Em 1387, Ricardo vingou-se. Percebendo que as circunstâncias políticas o favoreciam, levou a julgamento os senhores de 1388. o 12.º Conde de Warwick confessou-se culpado de traição. Desterraram-no para a Ilha de Man e confiscaram as suas terras e o seu título. Thomas não pôde reclamar a sua herança até que o trono e Ricardo fossem usurpados por Henrique Bolingbroke (Henrique IV) em 1399.

O sucessor de Thomas, o seu filho Richard de Beauchamp, 13.º Conde de Warwick, chegou a ser, provavelmente, o mais proeminente de todos os Beauchamp. Tal como aconteceu com o seu avô, a fama de Richard forjou-se numa intensa fase da Guerra dos Cem Anos. Henrique V confiava tanto na sua capacidade que o nomeou tutor do seu jovem filho, o futuro Henrique VI. Em 1431, quando os ingleses pagaram o resgate e ficaram com a cativa Joana d'Arc, tocou a Richard Beauchamp, como Capitão de Calais, supervisionar o julgamento pela presumida heresia e a sua queima na fogueira na praça de Ruão, cidade do norte de França. A guerra trouxe benefícios a Richard; desde logo, conseguiu dinheiro suficiente para continuar o dispendioso programa de reconstrução do castelo.

Richard Neville representado no Rous Roll.

O filho de Richard, Henry de Beauchamp, 14.º Conde de Warwick, era amigo do futuro Henrique VI. Em 1445, o rei nomeou o seu amigo de infância como 1º Duque de Warwick. Porém, também foi o último, já que o título desapareceu com ele no ano seguinte.

Henry deixou apenas uma filha pequena, Anne de Beauchamp, 15.ª Condessa de Warwick, e, quando esta morreu, em 1449, com a idade de cinco anos, Edward foi o último Conde de Warwick da primeira criação do título, No início do século XVII, Robert Smythson foi contratado para desenhar uma planta do castelo antes que qualquer alteração fosse feita. O domínio passou, então, para o seu primo e filho adoptivo Robert Greville, o segundo Lorde Brooke.

Ao estalar a Primeira Guerra Civil Inglesa, Robert Greville, 2º Barão Brooke, foi nomeado Comandante das Forças Parlamentaristas no Staffordshire e no Warwickshire. As defesas do Castelo de Warwick foram melhoradas entre Janeiro e Maio de 1642, em preparação para um eventual ataque. As paredes do jardim foram elevadas, construiram-se amuradas – barricadas de barrotes e terra para montar artilharia – e foram obtidas pólvora e rodas para dois canhões.</div> |}</blockquote>

Aspecto do Jardim do Pavão (Peacock Garden).

O cerco foi levantado no dia 23 de agosto de 1642, quando a guarnição foi aliviada pelas forças de Robert Devereux, 3º Conde de Essex, e os Realistas foram forçadoa a retirar-se para Worcester. Entre as modernizações, conta-se a construção do edifício que alberga agora a "Morte ou Glória", de início usado como lavandaria e cervejaria, adjacente à muralha leste entre a Torre de César e o átrio.

Tal como acontecera com Francis Greville, 3º Barão Brooke, também Robert morreu sem filhos, tendo o título e o castelo sido herdados pelo terceiro irmão Fulke Greville, 5º Barão Brooke. Este foi eleito deputado e ajudou nan reconstrução da cidade de Warwick depois dum desastroso incêndio ocorrido em 1694.

No dia 4 de novembro de 1695, o castelo encontrava-se num estado suficiente para acolher uma visita do Rei Guilherme III.]]

Francis Greville, 8º Barão Brooke, empreendeu um renovado programa de melhoramentos ao Castelo de Warwick e aos seus campos. Com a extinção da família Rich, em 1759, Francis Greville pediu e obteve o título de Conde de Warwick, na sua quarta criação, reunindo, assim, de novo o título e o castelo.

O trabalho de Daniel Garrett em Warwick está documentado em 1748; Howard Colvin atribuiu-lhe o interior neogótico da capela. Lancelot "Capability" Brown tinha posto mãos à obra desde 1749. Brown, que na época também era jardineiro chefe na Stowe House e ainda não tinha feito a sua reputação como o principal expoente do Jardim Paisagista à Inglesa, foi chamado por Lorde Brooke para dar ao Castelo de Warwick uma ligação mais "natural" com o seu rio. Brown simplificou o longo e estreito troço arrastando-o num relvado que caía a direito para a margem do rio, prado em cada extremo por audazes anchas de árvores nativas. Um caminho serpenteante dá a ilusão duma maior distância entre os portões da frente e a entrada do castelo.

Horace Walpole viu a maturação do esquema de Brown em 1751 e observou numa carta: "O castelo é encantador. A vista deu-me mais prazer do que posso exprimir; o rio Avon cai numa cascata aos seus pés. Está bem esquematizado por um tal Brown que tem realizado algumas ideias de Kent e Mr Southcote.".

Em 1754, o poeta Thomas Gray, um membro do círculo goticista de Walpole, comentou com desdém a atividade no castelo:

(…) ele [Francis Greville] tem posto janelas de guilhotina no grande apartamento (…) e já se tendo dito que janelas de guilhotina quadradas não eram do estilo gótico, tem colocado certos caprichos dentro do vidro, os quais aparecendo através dele se mostram como ornamentos. Então ele escavou um pequeno alojamento nas maciças paredes para o seu pequeno ser e para os seus filhos, o qual tem pendurado papel e linho imprimido, e esculpiu lareiras, na maneira exata de Berkeley Square ou dos Argyle Buildings. suscitou a conotação dum inapropriado desenvolvimento urbano moderno em estilo georgiano, por os edifícios na Argyll Street serem uma especulação com desenhos de James Gibbs, 1736–1740.

George Greville, 2º Conde de Warwick (quarta criação).

Em 1747, Greville contratou o pintor italiano Canaletto para pintar o Castelo de Warwick, enquanto os campos e jardins do castelo eram tratados paisagisticamente por Brown. São conhecidos cinco pinturas e três desenhos do castelo por Canaletto, fazendo do Castelo de Warwick o edifício britânico mais frequentemente representado pelo artista. O trabalho de Canaletto no Castelo de Warwick tem sido descrito como "único na história da arte como uma série de vistas duma casa inglesa por um importante mestre continental". Assim como os jardins, Greville contratou Brown para reconstruir o pórtico de entrada exterior e a escadaria para o Grande Hall. ainda se encontrando a trabalhar no Castelo de Warwick em 1760. Timothy Lightoler foi responsável pela ampliação do pórtico e por mais salas acrescentadas junto a ele entre 1763 e 1769.

Tal como Francis, também o seu filho George Greville, 2º Conde de Warwick, mostrou igual zelo em melhorar o aspecto e o estilo do castelo. Deu os retoque finais aos aposentos de aparato e comprou muitos dos quadros e móveis que agora se exibem. Entre 1786 e 1788, o construtor local William Eboral foi contratado para construir a nova estufa (greenhouse conservatory), com o Warwick Vase, recentemente comprado em Roma, como principal ornamento. Em 1796, foi construído um pavilhão de entrada e o caminho principal. Em 1800, visto de fora, o castelo era como hoje, embora o incêndio de 1871 tenha obrigado a fazer uma ampliação a muitos dos aposentos privados.

Infelizmente, o seu entusiasmo era maior que a sua fortuna. Em 1802, George Greville, 2º Conde de Warwick (quarta criação), tinha dívidas que ascendiam a 115.000 libras (correspondentes a 8 milhões em 2009). Em 1804, viu-se obrigado a vender propriedades distantes para manter a solvência. Em 1806, as propriedades do conde, incluindo o Castelo de Warwick, foram dadas ao Conde de Galloway e a John FitzPatrick, 2º Conde de Upper Ossory, mas o castelo foi devolvido aos condes em 1813. Anthony Salvin foi responsável pelo restauro da Torre Watergate entre 1861 e 1863. O castelo é um listed building classificado com o Grau I; está listado juntamente com as suas muralhas de delimitação, estábulos, estufa, moinho e pavilhão. Em 2002, abriu ao público pela primeira vez o moinho e a central eléctrica.

O Castelo de Warwick foi reconhecido como o melhor castelo britânico pelo Good Britain Guide 2003.

Em junho de 2005, o Castelo de Warwick passou a alojar um dos maiores engenhos de cerco funcionantes no mundo. O trebuchet tem 18 metros (59 pés) de altura, é feito com mais de 300 peças em madeira de carvalho e pesa 22 toneladas. Foi desenhado de forma a ser capaz de lançar projécteis a mais de 300 metros (980 pés) de distância e a 25 metros (82 pés) de altura, podendo disparar 150 kg (330 lb) de munição de cada vez. A máquina de guerra está situada nas margens do Rio Avon, o qual corre abaixo do castelo.

Durante um assalto ocorrido em 23 de junho de 2006, um vitral com o valor de 20.000 libras foi danificado e uma espada cerimonial foi roubada por três adolescentes. A espada, de 45 cm (1,5 pés) foi encontrada numa cerca fora duma casa na área próxima do castelo e regressou ao cuidado do Castelo de Warwick. Durante o inverno de 2006–2007, o Castelo de Warwick teve a maior lâmina de gelo no país a região, com 60 metros (200 metros). No entanto, o seu ringue de gelo não congelou devido ao clima invulgarmente quente. Catorze toneladas de gelo foram embarcadas de Grimsby para ajudar a pista a congelar.

As atrações sazonais incluem o "Warwick, Ghosts Alive", o "Flight of the Eagles" (um espectáculo com aves, apresentando águias-de-cabeça-branca, abutres e águias-do-mar), uma exibição de tiro com arco e a Exibição do "Kingmaker". Em maio de 2007, o Grupo Tussauds comprou o Merlin Entertainments, que continuou a operar o castelo com um arrendamento, tendo vendido a propriedada livre ao Prestbury Group de Nick Leslau no dia 17 de julho de 2007.

Esquema

Planta do Castelo de Warwick. Vista geral do interior do Castelo de Warwick.

O atual castelo, construído em pedra durante o reinado de Henrique II, fica no mesmo local do anterior castelo de tipo motte-and-bailey normando. Uma torre de menagem costumava erguer-se no monte que fica a sudoeste do local, embora, agora, grande parte da estrutura date do período pós-medieval. A muralha exterior (bailey) foi incorporada no novo castelo e rodeado por panos de muralha em pedra.

O tratamento paisagístico do século XVII acrescentou caminhos em espiral ao monte do castelo durante o programa de restauro de Fulke Greville. Os jardins cobrem 2,8 km² (690 acres). Diz-se que Fulke Greville assombra a Torre Watergate, apesar de ter sido assassinado em Holborn; a Torre Watergate também é conehcida como a Torre do Fantasma e durante a maior parte do ano abriga o "Warwick Ghosts Alive", um curto espectáculo ao vivo que conta a história do assassinato de Fulke Greville. O espectáculo conta com atores, som, iluminação e efeitos visuais ao vivo.

Um episódio do programa televisivo Most Haunted foi filmado no castelo em 2006. O programa investigou a masmorra da Torre de César, a Torre do Fantasma que se diz ser assombrada por Fulke Greville, a galeria subterrânea que se diz ser assombrada pelo fantasma duma rapariga pequena e o quarto Kenilworth, onde Frances Evelyn "Daisy" Greville, Condessa de Warwick supostamente realizava sessões de espiritismo.

Ver também

  • Condes de Warwick - com a lista detalhada de todos os titulares.

Notas

Referências

Bibliografia

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  • Buttery, David (1987). «Canaletto at Warwick». The Burlington Magazine [S.l.: s.n.] 129 (1012): 437–445.  Categoria:!Páginas que usam referências com parâmetros depreciadas
  • Crouch, David (1982). «Geoffrey de Clinton and Roger, earl of Warwick: new men and magnates in the reign of Henry I». Historical Research [S.l.: s.n.] 60: 113–24. 
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  • Friar, Stephen (2003). The Sutton Companion to Castles Sutton Publishing [S.l.] ISBN 978-0-7509-3994-2. 
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  • Potter, K.R. (ed) (1955). Gesta Stephani – The Deeds of Stephen Thomas Nelson [S.l.] 

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Dicas e Sugestões
???????? SrKeeda
11 de september de 2017
The kingmaker hall depicts the history in a very interactive and fun way. The dungeon tour is really engaging. There's also a theme park of the horrible history for kids. Falcon show is a must-see.
David Williams
29 de september de 2012
Be sure not to miss the birds of prey show - amazing to see a huge eagle soaring and swooping as well as a big owl and some vultures. Don't miss the tower and ramparts. It is hard work but great views
Talat Ozoral
3 de september de 2013
Dragon show is rubbish but the eagle and vulture feeding show (birds of prey) was just brilliant! Making picnic while watching the tribuchet show is also recommended ;)
Daniel Wright
20 de august de 2022
Over 1,000 years of history encapsulated in a small fortress in the centre of Warwick. The Earls of Warwick played pivotal to the succession & deposition of Kings in the 13th & 14th Centuries.
Tanya Peasgood
9 de august de 2014
Warwick is a beautiful castle, always worth a visit at the height of summer when the jousting is on. It's not cheap but 2 for 1 deals are usually easy to find
Cuma Polat
21 de may de 2015
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