História
Descoberto pelo britânico Charles J. Johnston em 1807, o atol permanece desabitado até 1858, quando é reivindicado pelo Havaí e pelos EUA, interessados em seus depósitos de guano – acúmulo de fosfato de cálcio resultante de excrementos de aves da região. Com a anexação do Havaí pelos EUA, em 1898, confirma-se a soberania norte-americana. Nessa época, a maior parte do guano já havia sido removida. Durante a II Guerra Mundial, o atol serve de base aérea e, em 1958, passa a ser usado para testes nucleares. Mais tarde, os norte-americanos constroem um depósito de armas químicas, para onde levam, em 1989, bombas contendo 400 toneladas de gás asfixiante. Pressão de nações da Oceania levam os EUA a aceitar, em 1991, a visita de cientistas para verificar as condições de segurança do atol. Segundo o governo dos EUA, os depósitos foram destruídos em dezembro de 2000 e o local deverá ser transformado numa reserva ecológica.
Em março de 2002, um estudo do Instituto de Energia e Pesquisa Ambiental (Ieer), baseado em pesquisas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, conclui que as radiações liberadas pelos testes nucleares causaram 80 mil casos de câncer só no país. As pesquisas incluíram os testes do atol Johnston e constataram que mesmo pessoas a milhares de quilômetros de distância dos locais de explosão podem ter sido afetadas.
Dados gerais
Área – 2,6 km². População – 174 (1990). Idioma – inglês. Administração – Departamento do Interior, Pesca e Animais Selvagens e Departamento de Defesa dos Estados Unidos